sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Caras Pintadas


Neste dia 11 de agosto, dia do estudante,Eu com outros jovens de caras pintadas, protestamos contra candidatura de Collor ao governo de Alagoas.

Caras-pintadas foi um movimento popular, de origem estudantil, que tomou as ruas do Brasil em 1992. Seu objetivo era exigir o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção. Grande parte do povo também estava descontente com a economia do País. Os rostos dos manifestantes eram pintados de verde e amarelo ou preto.


Hoje a maioria dos cidadãos tanto os políticos como a sociedade se sentem aliviados por tê-lo deposto da presidência e com a consciência tranqüila, de que fizeram o melhor para o Brasil. Quem sabe o alagoano também faça o mesmo no momento oportuno, tirando-o da vida pública.

sábado, 7 de agosto de 2010

Plano Collor


Aqui cabe, uma nota para quem gosta de futurologia do passado.
Fernando Collor venceu Lula no segundo turno, nas eleições de 15 de novembro de 1989.
Collor ia tomar posse dia 15 de março de 1990, uma quinta. Ele pediu a Sarney( Predecessor de Collor), que decretasse feriado bancário, a fim de facilitar a tomada de medidas econômicas do novo governo.
Só quem viveu aqueles dias sabe a hecatombe que aconteceu. Não só os 31 milhões de brasileiros que votaram em Lula, mas também os 35 milhões que votaram em Collor caíram das nuvens naquele início de novo governo. Collor confiscou por 18 meses as contas bancárias acima de 50 mil cruzados de todos os cidadãos e empresas – muitas delas pela primeira vez em sua história deixaram de pagar os funcionários em dia.
Houve gente que havia poupado durante anos e anos e só contava com aquela soma para tocar a vida, gente que tinha acabado de vender a casa para construir outra, gente que suicidou, e toda sorte de atropelo para milhões de brasileiros.


Na foto os três secretários do Collor, Zélia Cardoso de Mello,Paulo César Farias , Antônio Kandir e Ibrahim Eris anunciando o Plano Collor

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Após ameaça a jornalista, entidades criam movimento "Collor Nunca Mais"




Quatro dias após o senador Fernando Collor de Mello (PTB) ameaçar “enfiar a mão na cara” do jornalista da Revista IstoÉ, Hugo Marques, os integrantes do Movimento Popular Pró-Justiça e Cidadania de Alagoas decidiram realizar um protesto para repudiar a atitude do petebista. Com o título de "Collor Nunca Mais", a manifestação deve acontecer no próximo dia 11, às 9h, na Praça Sinimbu, no Centro de Maceió. Entidades de classe e estudantis devem participar do movimento.

Para organizar o protesto, dirigentes sindicais, representantes da sociedade civil organizada e estudantes estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira, no Palácio do Trabalhador, no bairro Levada. Segundo o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Fernando dos Santos, o Fernando CPI, foi decidido que o Movimento irá emitir uma nota de repúdio contra o candidato da coligação "O Povo no Governo".

"Assim como ocorreu com o 'Fora Collor', durante o processo de impeachment realizado em 1992, iremos as ruas novamente, onde mostraremos que Collor não é esta pessoa carismática que alguns alagoanos imaginam. Ele é um candidato 'copa do mundo', que só aparece de quatro em quatro anos”, afirmou Fernando CPI.


Na úlitma sexta-feira, a Associação Nacional dos Jornalistas (ANJ) publicou nota oficial contra Collor. De acordo com o texto, que foi assinado pelo presidente da entidade, jornalista Júlio César Mesquita, a atitude do senador alagoano foi digna de “repúdio, inadmissível e condenável por se tratar de cidadão que já exerceu os mais altos postos da República”, referindo ao período em que o petebista foi presidente do Brasil.